domingo, 12 de julho de 2015

Jurassic World: o que representa perante Jurassic Park? - Sentido Critico

Jurassic World oferece entretenimento, se bom entretenimento: é ao gosto de cada um.
O filme é uma clara representação do que a indústria cinematográfica se tornou, descrentes no produto que têm, adicionam volume para tornar tudo mais vistoso. Para quê fazer uso de um bom enredo quando se pode fazer uso de efeitos especiais gerados a computador? A indústria cinematográfica põe de parte a base fundamental de todo bom filme: um bom enredo, personagens que criam empatia, momentos memoráveis.
Jurassic Park (o original) tornou-se uma lenda com o uso do suspense e fascínio. O Jurassic World é, na sua maior parte, compactado de ação com grande desconsideração por qualquer outro elemento.
No filme, os responsáveis pelo parque, descrentes na admiração das pessoas por dinossauros (que nunca é explorada), criam uma espécie nova; um monstro. E é aí que o filme toma contornos completamente diferentes dos seus predecessores.
Pequenos Spoilers:
Buracos no enredo: a inteligência do novo “dinossauro” só porque servia melhor a fluidez do filme. As crianças terem experiência mecânica quando mais convinha. Um diálogo sobre um possível divorcio, só para encher tempo e que em nada serviu para a historia principal. O problema de Jurassic World não é ausência de enredo, é um enredo convoluto, diz muito quando não precisa e nada diz quando devia.
Curiosidades: Uma mulher a correr em saltos altos durante o filme todo (pois). Uma equipa atrás de um predador de 12m com varinhas de choque e uma rede para o abocanhar (totalmente credível). Um dinossauro sabe o que é um implante de localização.
PS: Um final tipo Godzila (let them fight)

NOTA: 5/10