segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

10 razões para a trilogia “The hobbit” não ser boa

Primeiro que tudo, esta é a minha visão pessoal sobre os filmes. Se por acaso, não concordar comigo ou tenha gostado da trilogia não há problema, eu também tinha adorado sentir o mesmo, fui um dos que salivou na expectativa de voltar à Terra Média. O facto de, não haver sempre ideias concordantes torna certos temas extremamente interessantes de discutir. Sou fã de Tolkien e da trilogia cinematográfica do Senhor dos Aneis, acredito que esse tenha sido a base para o meu reprovar desta trilogia. Algumas pessoas argumentam que se não houvesse o Senhor dos Anéis, eu e outras pessoas, não acharíamos o Hobbit mau, felizmente  vivemos num mundo onde existe, de facto, o Senhor dos Anéis, e a comparação é inevitável, visto fazerem parte do mesmo mundo. Sendo assim, vamos a isso:


Razão numero 1 – Ambas trilogias, Senhor dos Anéis e Hobbit, fazem parte do mesmo mundo e têm o mesmo realizador no entanto, esteticamente, não parecem nada uma a outra. Uma aprimora o realismo sujo, ferrugento e lamacento, ou outro põe uma lente limpa por cima de tudo, não existe coerência. 




Razão numero 2 – O hobbit é uma trilogia feita a partir de um livro de duzentas e poucas páginas, mais pequeno que qualquer um dos livros do Senhor dos Anéis (onde tivemos um filme para cada livro), tornou a historia diluída em alguns aspectos e noutros foram acrescentadas bastantes coisas que nem estavam no livro, que não adicionaram nada de melhor. 




Razão numero 3 – Acção que peca pelo irrealismo exagerado, onde Legolas encabeça essa fórmula,  existe uma certa extensão de corda que atribuo como verossímil até num filme de fantasia. Raramente é sentido que os heróis estejam em algum perigo verdadeiro, não é criada empatia.




Razão numero 4 – Orcs em CGI (Imagens criadas a computador). Os Orcs de Senhor dos anéis eram bem mais realistas que estas versões “atualizadas”. 




Razão 5 – Smaug foi, de facto, uma das coisas boas que emergiu da trilogia, um ótimo vilão. No entanto, esticar a sua longevidade para o terceiro filme diminuiu a personagem importante . Tinha sido bem melhor terminar o seu acto no segundo filme. Aliás, na Desolação de Smaug  já havia sido deixado bem claro como o dragão ia morrer, roubou o segundo filme do seu climax.