quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Mad Men

Nada grita mais realidade, que a série de tv Mad Men.

Porquê a colocar aqui então? Mad Men é sobre as máscaras que colocamos para a sociedade, o nosso verdadeiro eu mascarado. É sobre desejos reprimidos, pensamentos mudos e as fantasias que a publicidade nos vende.
Mad Men é um grito de desespero, não... é um grito de socorro para a fantasia.



sábado, 26 de outubro de 2013

O eterno aprendiz do domínio de si mesmo

Alguns regem-se pelas suas emoções enquanto outros pela sua mente. Pode-se discutir que uma é melhor que a outra, mas a vida tem a sua própria maneira de equilibrar as coisas. Não há caminho certo ou errado, nenhum dos dois nos livram da dor e nenhum é imune á felicidade.
Ser ponderado é não sentir? Claro que não.
Ser impulsivo é agir irrefletidamente? Por vezes sim... mas há sempre uma razão por detrás de cada ato.
O meio termo então, como alguém uma vez me disse. É no domínio de si mesmo que se encontra melhor, e se preserva a felicidade por maior tempo.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Once Upon a Time

Agora já não dependemos só dos filmes para esquecer o mundo



As séries cada vez mais estão com melhores produções, melhores conteúdos, enredos muito inteligentes e bem trabalhados. Once Upon a Time é um exemplo disso.
História de encantar, mas com um twist para adultos. Não que tenha conteúdo maiores de 18 anos, mas porque aqui vemos as histórias de encantar que conhecemos sem aquele final feliz (ou pelo menos por enquanto). Em Once Upon a Time as personagens são falíveis tal como na realidade, existe uma dualidade entre o bem e o mal, mas é essencialmente uma dualidade interior. Temos heróis com um passado discutível e vilões impossíveis de não gostar.  
Once Upon a Time, dá-nos histórias como Capucnhinho Vermelho, Branca de neve, Pinóquio, entre outras, mas com um toque moderno. Acrescenta algo de novo e torna-as todas interligadas.

Enredo: 

Uma poderosa e terrível maldição atira as personagens dos contos de fadas para o mundo real, onde se esquecem de quem são.
Nota curiosa: Existe uma fala na série, “Vamos para um lugar onde não existem finais felizes”, referindo-se ao nosso mundo. Até a rainha malvada diz que serão lançados para um lugar horrível.
É por isso que esta série é tão encantadora. Faz-nos sair do nosso mundo e entrar no deles, no mundo da fantasia. 

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Desespero de grito silencioso

Desceu à Terra quando ouviu aquelas palavras: “Põe o lixo na rua, lava o carro e corta a relva”.
Quando é que a vida se tornou tão insignificante?
Olha-se ao espelho, sabia que o seu Eu estava ali algures, por detrás de olhos opacos.
Água fria num rosto com expressões severas não lhe tirava daquele transe.
Olhava derrotado enquanto outros andavam uniformes sobre linhas retas. Robots sob um programa que aceitaram livremente.
Valia-lhe o facto de ainda conseguir ver magia no quotidiano, mas por quando tempo?
O seu era um desespero de um grito silencioso.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Espírito jovial

O meu espírito jovial muitas vezes desapreciado é que me faz sorrir quando não existem razões para tal.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Star Wars visto por um fã.


Nenhum filme me marcou mais do que a Guerra das Estrelas… bem, O Senhor dos Anéis talvez chegou perto.
Em adolescente eu tinha um ritual, via a trilogia original de seis em seis meses. Agora contenho-me com receio de me vir a fartar.
Naquele tempo, Guerra das Estrelas era o pico de uma história bem contada. O seu visual tão realista que quase lhe sentíamos o cheiro. Star Wars não era um filme, era real!
Alguns não percebem isso ao ver os filmes agora, mas Star Wars mudou a indústria cinematográfica para melhor. Foi um salto de gigante, um marco no cinema naquele ano de 77. Nada até então podia se comparar aos seus efeitos especiais. Encurtou a distancia para os filmes que vemos hoje em dia. Nenhum filme tinha sequer chegado perto da sua receita de bilheteira e continuam (todos) até hoje a ser dos filmes mais vistos de sempre.
É um dos maiores franchises do cinema, sendo vendido por um bilião de dólares à Disney, que actualmente está a criar novos filmes.
Aquela galáxia longínqua é o lar de algumas das personagens mais adoradas do cinema, como o sábio mestre Yoda ou os droids R2-D2 e C3PO e pelo que é provavelmente o melhor vilão de todos os tempos, Darth Vader.
O impacto na cultura pop não pode ser negado. Todos os dias ouvem-se citações dos filmes, são feitas referencias. Uma galáxia querida por milhões de fãs dispersos pelos quatro cantos do mundo. Existe um pouco de Star Wars para todos. O universo expandiu-se, com livros, banda desenhada, animação, jogos para consolas, brinquedos, etc. Atualmente existem pessoas que adotaram nos filmes um significado tão profundo que até seguem as religiões dos Jedi e Sith.
Desde que o primeiro filme saiu que se conquistam novos fãs em todas as gerações. A força, não pode ser negada nem mesmo por aqueles que lhe torcem o nariz.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Falsos valores morais

Algumas pessoas têm uma percepção tão distinta do bem e do mal, que lhes permite ver através dos seus erros para criticar os dos outros.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

A rainha da mitologia

Fenix, o mais belo de todos os seres fabulosos. A ave de fogo que renasce das suas próprias cinzas, um dos seres mitológicos de maior poder e dos quais guardo maior fascínio. Se o Dragão é o rei, a Fenix tem de ser a rainha da mitologia.
O mito da Fenix simboliza a esperança e o recomeço depois da adversidade.
Às vezes é preciso tudo correr mal antes de correr tudo bem.

domingo, 13 de outubro de 2013

Lua Minha

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Numa terra longínqua, bem para norte, onde os dias são curtos e as noites demoradas, existia uma floresta densa, cheia de mistério, que muitos acreditavam encantada. A alguns anos atrás, naquele mesmo lugar, não havia nada mais que uma simples planície cortada por um rio, onde o arvoredo era escasso e esporádico pelas suas margens. Agora a planície dava lugar a este imponente labirinto.
Esta floresta era composta, tanto, por árvores nativas, como exóticas. A uniformidade da madeira demarcava-a, claramente, de todas as outras florestas, debaixo dos desígnios aleatórios da natureza. Era um habitat de muitas espécies que, ou se adaptaram à mudança drástica do ambiente, ou foram atraídas ao que lhes pareceu o lar ideal. De qualquer forma, depois de lá dentro, era-lhes impossível sair, enclausurados numa área que lhes parecia infinita. 
O clima era agreste. Com as manhas vinha a bruma, já as tardes eram empurradas por um vento que revelava o enigma por detrás da neblina. As noites eram o contraste, com uma quietude bem-vinda. Era na noite, que a floresta atingia o expoente da sua beleza, era nela, que Ele se sentia confortável, diziam todos.
Entre os animais, subsistia uma lenda. Acreditavam que aquele lugar tinha sido plantado por um único ser, ao qual chamavam de, Jardineiro. Isso nunca foi testado claro… até agora. Três representantes, três animais escolhidos, para descobrir a verdade, um urso, um pavão e uma coruja.
Dizia-se que o Jardineiro vivia no centro da floresta e, foi para lá que a demanda os levou.
Depois de várias provações, tempestades, cheias, fome e doença, suas persistências prevaleceram e, atingiram o seu destino. O que os esperava deixou-os atónicos, deram consigo numa clareia, óbvia raridade naquele arvoredo cerrado. A luz, pálida, que os envolveu, era-lhes estranha, desenhava-lhes sorrisos  e, quase lhes serviu de prova para uma magia superior. Haviam dois rochedos que germinavam do solo e um lago no centro da clareira. A erva estava húmida, inclinada pela pequena depressão, daí o lago.
O pavão, embora maravilhado, fascinou-se como a luz lhe realçava a plumagem.
A coruja pensou, na sorte daquele lugar o ter ali, de como só um dos seus poemas poder fazer juízo à sua beleza.
E o urso, bem o urso, ficou a contemplar a clareira, nunca tinha visto uma antes, nem sabia descrever uma até aquele momento, aliás, acho que não o saberia fazer mesmo depois de estar numa.
No topo de uma das pedras, viram uma criaturinha, que oferecia seus pensamentos à água.
Os três animais entreolharam-se. Não podia ser ele o, magnifico, Jardineiro. O pavão viu uma criatura de uma fealdade comum, ou nem isso. A coruja, um ser como todos os outros, intelectualmente inferior. E para o urso, o animal à sua frente, pareceu-lhe demasiado frágil e débil para ser o criador de tudo. Aguardaram então.
A noite passou, os sonhos foram bons, mas se há algo que aprenderam nesta viagem longa é que, nada é dado que não vá voando. Os animais que não estavam habituados à luz do sol, sem a proteção das árvores, acordaram com os primeiros raios.
Refrescaram-se no lago e esperaram mas, o dia não troce melhores respostas que a noite e, embora bonito, a “magia” do lugar parecia ter desaparecido. Frustração instalava-se. "Que faziam ali?", questionavam-se os três. Só porque não encontraram o que queriam, não quer dizer que não tenham encontrado a verdade.
A lembrança do lar puxava-os para uma decisão, que, os animais fatigados não puderam resistir. Até a criaturinha havia desaparecido. Optaram por regressar a casa.
Ao embrenharem-se finalmente na floresta, questionavam-se, agora que sozinhos, livres do bom senso que os impediu, quando na companhia do alvo que queriam criticar: "Que espécie de animal seria aquele?"
Estranho comportamento tinha. Irritadiço quando apareceram, demasiado fixado no lago, que até a eles lhes contagiou, e de manhã, longe de ser encontrado.
Pareceu-lhes o único verdadeiro mistério a resolver, depois de tamanha demanda.
O pavão arriscou tratar-se de um roedor, por causa dos seus dentes, arrepiou-se.
A coruja lambeu-se, com tal menção. Já não tinha uma refeição decente há três dias. Sentiu saudade do seu território, abundante em comida, saudades da caça. Nasceu-lhe um brilho no olhar. Contrapôs, esboçando um sorriso, janela indecifrável para um novelo de pensamentos. Embora pudesse apostar ser um primata, não pode deixar de troçar, e dizer, tratar-se de um jumento. Riram todos.
Ao urso pareceu-lhe um coiote, pois nem porte de lobo tinha. Espécie irritante, que vivia á custa dos predadores de grande porte roubando-lhes a comida.
Fosse o que fosse, os animais não conseguiram chegar a uma conclusão definitiva. A criatura na clareira, era demasiado diferente aos olhos de cada um. Pois cada um, demasiado confiante nos seus atributos, via, com arrogância, o oposto de si naquela criatura.
Longe já ia o trio, quando, a clareira acolheu novamente o seu residente. A noite voltou, e o ser concentrou-se no céu, não no lago, que só refletia a verdadeira peça de sua admiração.
- De dia prefiro as sombras e de noite sinto-me confortável. O meu é um caminho solitário, mas tu o iluminas. Escondes-te por detrás das nuvens, e sinto-me perdido, sustenho a respiração até reapareceres. Plantei toda esta floresta, este chapéu, para que mais ninguém te pudesse contemplar, lua minha. Se ao menos conseguisse, também, soprar cada nuvem que cruelmente te esconde de mim.  – Declarou-se o homem ao foco da sua paixão.  


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Sinbad (animação)

Sinbad a lenda dos sete mares, tem de ser um dos meus filmes preferidos de animação. E como não poderia ser? Aventura e mitologia num pacote!
O filme faz-me lembrar a Odisseia de Homero, livro do qual tenho ótimas memórias de quando criança. Na odisseia, Ulisses é posto à prova pelos próprios deuses, depois de voltar da guerra de Troia e vive aventura após aventura antes de poder voltar a casa. Existe até um paralelismo entre o filme e o livro, quando Sinbad enfrenta o doce e mortal canto das sereias.
Michelle Pfeiffer está perfeita como a deusa do caos, com uma voz suave que esconde um mal desmedido por detrás da superfície. Muitos dos melhores vilões são assim, controlados até há erupção de emoções.

Enredo: Sinbad e sua tripulação enfrentam a deusa do Caos e seus monstros. 

domingo, 6 de outubro de 2013

Eterno navegante

Sentir muito neste mundo é sentir demais. Emoções que anulam emoções. É como sentir tudo e nada ao mesmo tempo.
Se pensamento não produtivo merece-se reconhecimento, o primeiro prémio seria meu. Penso demais porque meu corpo não me leva onde quero. Acelerado, vou e venho enquanto os outros não saem do lugar. Viajo no tempo, crio realidades onde outro eu vive diferentes histórias.
Saudades do que não vivi.

sábado, 5 de outubro de 2013

Alice no País das Maravilhas (Tim Burton)

Para mim, o País das Maravilhas não é só mais um mundo de fantasia… é o mundo de fantasia. O representante do imaginário.

Aquilo que eu gosto nesta adaptação de Tim Burton é que retrata o País das maravilhas como sendo sombrio (tal como o imagino), o que lhe dá um toque de verdadeiro. Só por ser mais sombrio não quer dizer que não seja compatível com crianças, bem pelo contrário. Quando era novo adorei The Never Ending story e o filme não era propriamente “bonitinho”.



sexta-feira, 4 de outubro de 2013

As Crónicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa

Só conseguimos igualar a emoção de ver um filme pela primeira vez quando depois o partilhamos com alguém. É como se o conseguíssemos ver pelos olhos dessa pessoa.
Tive essa ótima experiencia agora, quando vi, “As Crónicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa” com a minha filha.
Este filme é uma adaptação do livro de C.S. Lewis, amigo de Tolkien (autor do Senhor dos Anéis), os padrinhos da fantasia literária. Tudo o que veio a seguir parece circundar o que escreveram. O que algumas pessoas não sabem é que esta história é uma sequela de, "O sobrinho do mágico", onde conhecemos a origem do guarda-roupa e o papel que o professor teve em Nárnia quando jovem.
Neste filme conseguimos nos colocar no lugar daquelas crianças e viver como seria descobrir um mundo fantástico, especialmente na cena, onde Lucy (a mais nova das crianças) entra em Nárnia pela primeira vez. Faz lembrar, "Alice no país das maravilhas" quando entra na toca do coelho.
Enredo: Um grupo de crianças descobre uma passagem para um mundo fantástico onde terão um destino grandioso.


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Tempo

Tempo…
Há quem o queira ver passar depressa
Há quem o queira ver ir devagar
Há quem peça por mais
Há quem deseje que o seu acabe
Há quem o queira congelar
Há quem o queira fazer voltar atrás
Há quem se refugie nele
O tempo é valioso
Eu? Eu, odeio desperdiça-lo.

Demon´s


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Depois de oito horas no hospital como acompanhante...


É impressionante como a mente empurra as horas num lugar tão desinspirado como um hospital. Paredes pálidas, mente em branco e o acordar ocasional para o girar do tempo.